sexta-feira, 27 de junho de 2008

Não vale nada.

Quero tocar como Jobim
Para ser a conseqüência inevitável de você

Ou quem sabe te encontrar em Ipanema
Para você me ver passar
E ter certeza que um dia irá acontecer

Quem sabe escrever como Pessoa
Que diz sempre sem saber por quê

Ou escrever cartas ridículas
Mas que sejam de puro amor para você

Ter certeza como Bandeira
Que um dia o amor irá acontecer

Que a luz que irradia
Veio pra me dizer
Que cada raio de sol
Foi pintado pra você

Ou apenas escrever
O quanto eu gosto de você

Que o primeiro amor é o último
É assim que os poetas tresjuram em dizer

Você, você, você...

Um comentário:

Jack disse...

Falar de amor não é uma coisa muito fácil, uns dizem que é eterno, já outros que é cego, para mim que seja eterno enquanto dure, e quando se ama o desejo é que dure para sempre, cego nem em pensamento, às vezes surdo na hora certa e mudo quando faltam palavras. Ah o amor! Que sentimento é esse que nem os maiores poetas conseguem explicar!

Jack